terça-feira, 15 de março de 2011

Tubunas na natureza

Olá

   Após mais uma maratona de plantões, e com 2 dias de folga,  resolvi  convidar 2 amigos meliponicultores, o Lelei de Rolante, e o Flávio Angeli de Riozinho para um churrasco no sítio. O dia estava ensolarado, quente, e a natureza estava exuberante, muitas borboletas brancas, azuis, os pássaros alvorotados e cantantes. Um dia perfeito para um churrasco e umas geladas.  Enquanto o Bê ( vulgo Canabrava ) terminava os serviços com a roçadeira, começamos o churrasco. A cascata ainda estava com um volume d'água maior do que o normal, fruto dos dias de chuva da semana anterior.  Almoçamos, conversamos bastante e lá pelas tantas o Flávio sugeriu que subíssemos a montanha que fica em frente a cabana pra ver se encontraríamos alguma espécie de abelha nativa. Esperamos um tempo e fomos montanha acima, o mato lá é muito fechado, mesmo com facões, e material apropriado é muito ruim de se esgueirar entre os cipós, tucuns e árvores maiores. Demoramos cerca de 3 horas subindo, o Flávio sempre na frente, apesar de seus 56 anos, até que lá pelas tantas ele nos gritou, e pediu para encontrarmos ele num ponto mais elevado. Ele encontrou uma forte colméia de tubuna, num buraco dentro de um tronco de louro, há uns 3 metros do chão, com um canudo de entrada de cerca de 15 cm de comprimento e com muita atividade na entrada. Festejamos com água gelada que eu levei na mochila, que aliás caiu muito bem depois de 3 horas mato  acima.
   Resolvemos subir um pouco mais, chegamos num ponto onde haviam muitas pedras enormes, e muitas tocas,certamente ali haviam muitas cobras mas não fizemos muita questão de conhecê-las... Subimos pelas pedras, escalamos a bem dizer, pois não tem como caminhar lá, e uns 300 metros acima o Lelei encontrou outra colméia de tubuna num tronco enorme de cortiçeira. Depois disso sentamos uma meia hora, e aí bateu uma preguiça enorme de ter que descer tudo aquilo que havíamos subido.  A descida não foi das melhores, vários escorregões e tombos, mas sem nenhuma gravidade. Por incrível que pareça, conseguimos descer em 1hora e 40 minutos. Eu marquei a localização de ambas as colméias no gps pra quando quiser ir de novo saber onde estão, e obviamente levei junto o gps pra não entrar nas terras de vizinhos e pra saber altitude e trajeto percorrido. Subimos de 720 mts de altitude até 1112 mts, num trajeto de 2,2 km, falando assim até parece que foi fácil né, rsss...
   Foi um programa bem diferente, vimos várias espécies de pássaros e árvores bastante incomuns, encontramos as tubunas que foi nossa recompemsa por tamanho esforço, e principalmente não se falou em trabalho, nem em imposto de renda..Hehehehe!!! Valeu a pena!!








  

Um comentário:

  1. Olá!
    Tbm sou apaixonada por asf, e perto do meu trabalho em uma bifurcaçãode arvore encontrei um enxame de tubuna entre as raizes de uma planta parasita, então gostaria de transporta-las para uma caixa racional, mas não conheço os procedimentos com elas , tenho medo de perde-las enfim se puder me ajudar desde ja agradeço... um abraço.
    e-mail solangecardozo_22@hotmail.com

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